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Entenda por que profissionais que conseguem navegar de um departamento a outro dentro da companhia vêm sendo cada vez mais valorizados no mundo dos negócios.
O administrador de empresas Fernando Chaves, de 37 anos, já fez de tudo um pouco na Novartis, farmacêutica suíça. Trabalhou na área de marketing por seis meses, em novos negócios por um ano e meio, em representação de vendas por mais dois. Foi também gerente de produtos, líder da área de gestão de relacionamento com o cliente, assessor pessoal do CEO, diretor de marketing e, por fim, executivo comercial, seu atual cargo na empresa. Foram oito transições em 15 anos de multinacional (em média, uma a cada um ano e oito meses).
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“O equilíbrio é estar por inteiro em cada lugar”
Quem me observa, levando em conta meu alto rendimento profissional, a liderança da Alterdata Software e os inúmeros compromissos em reuniões, encontros e palestras de empreendedorismo, pode achar que o trabalho está à frente de tudo, mas não é bem assim. Todo empreendedor tem um propósito, algo que o move além do tangível do mundo dos negócios.
Eu acredito que somos unos, ou seja, que não existe separação entre profissional e pessoal. Não concordo com os extremos. Não é certo estar a vida inteira no trabalho e nem pensar na vida pessoal, mas onde se estiver, deve-se estar por completo. O equilíbrio é o mais importante em todas as esferas da vida.
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Serratec reúne 130 empresas das cidades de Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo e é aposta de empresários para desenvolvimento da região.
A tecnologia uniu as três maiores cidades da Região Serrana do Rio – Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo – no chamado parque tecnológico. O projeto, nomeado de Serratec, ficou adormecido por uns anos, mas, desde janeiro de 2019, empresários e governos resolveram retomar a iniciativa. Atualmente, são 130 empresas integrando o parque em busca de desenvolvimento para a região. E mais: hoje, as companhias que fazem parte do Serratec empregam mais de três mil pessoas.
Saiba mais na reportagem de Tainá Azevedo!
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Em 1989, Ladmir Carvalho usou seu conhecimento tributário e eletrônico para criar a Alterdata
Por: Mateus Apud*
Entender as demandas do mercado é fator fundamental para empreender. Em 1989, aos 25 anos, o bacharel de direito Ladmir Carvalho constatou uma oportunidade de negócio no mercado de tecnologia: o desenvolvimento de softwares para área tributária. Ele diz que o fato de ter trabalhado com o pai no conserto de equipamentos eletrônicos e o conhecimento em tributos proporcionado pela graduação o ajudaram a perceber a possibilidade. Assim, naquele ano, o jovem e mais um sócio, José Ronaldo da Costa, com 20 anos, fundaram a Alterdata Software.
“Nós começamos a empresa sozinhos, só ele e eu, sem investimento nenhum. Eu trabalhava em uma mesa emprestada na sala do meu sogro e ele, em sua casa”, conta Carvalho. Mas a percepção a respeito das possibilidades do negócio estavam certas e a empresa também passou a produzir softwares para os setores de comércio, contábil e industrial. Assim, e conseguiu crescer ao longo desses 29 anos de atuação.
Com sede em Teresópolis (RJ), a companhia tem mais de 1.300 funcionários e 96 unidades com área de atuação que abrange 2.500 cidades pelo Brasil. “O grande diferencial da empresa não está no conhecimento técnico ou no software, está no processo de gestão da companhia. No mercado, os softwares estão cada vez mais parecidos, a competição não está mais no aplicativo e sim no modelo de negócio. E temos isso na veia desde o começo”, diz, referindo-se aos “altos investimentos” na equipe e no relacionamento com os clientes.
Universidade corporativa
“A empresa nasceu em Teresópolis (RJ), uma cidade pequena com 170 mil habitantes. Então, desde o começo, nunca esperamos que viessem trabalhar conosco pessoas prontas, experientes e maduras.” Por isso, criou a Universidade Corporativa Alterdata (UCA) para complementar os conhecimentos técnicos, educacionais e culturais dos funcionários.
A UCA também oferece cursos aos clientes e ao mercado. Em 2017, foram treinadas 52 mil pessoas. “A UCA é importante para gerar cultura em nossos clientes sobre todas nossas linhas de produto. Como fazemos softwares de gestão, muitas vezes não temos de treinar o cliente apenas para utilizar o software em si, mas também em negócios”, afirma.
Carvalho gosta de citar, como prova da boa gestão da empresa, que a Alterdata entrou na lista da Great Place To Work das melhores empresas para trabalhar nos anos de 2008, 2012, 2015 e 2017.
Com tudo isso, a companhia tornou-se a quinta maior do país no ramo, segundo o fundador: “Não imaginávamos que a internet chegaria onde chegou, muito menos a empresa.”
O empreendedor acredita que a evolução tecnológica, ao mesmo tempo em que pode trazer novas oportunidades aos negócios, também é o maior risco do setor. “O planejamento nunca está estável, quando pensamos que está tudo bem, uma tecnologia muda. Então, ficamos muito atentos a todas as viradas tecnológicas, pois são nesses momentos que empresas desaparecem e empresas fortes nascem”, diz ele.
Futuro
Com faturamento de R$ 150 milhões registrado em 2017, a companhia tem como meta crescer 16% neste ano. Para isso, a estratégia em curso é ter mais unidades e representantes pelo Brasil. “Acreditamos que o mercado hoje é muito mais propício para quem tem presença. Então, é muito importante estarmos em mais lugares”, afirma Carvalho.
Além disso, a Alterdata pretende aumentar o número de aquisições no mercado: nos últimos três anos foram compradas quatro empresas e, segundo Ladmir, o número deve aumentar em 2018.
*ESTAGIÁRIO SOB SUPERVISÃO DO EDITOR DE SUPLEMENTOS, DANIEL FERNANDES
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O empresário Ladmir Carvalho, da vizinha Teresópolis, criou uma ação em sua empresa, a Alterdata Software, que merece ser copiada.
Aproveitou as férias escolares para levar os filhos dos colaboradores para um dia de muita descoberta e diversão dentro da empresa.
Os 98 filhos de colaboradores, participaram de diversas atividades: do teatro à aula de programação. O grande barato para a criançada mesmo foi conhecer o trabalho dos pais nas funções que desempenham.
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A GPTW - Great Place to Work, uma das maiores empresas de consultoria, divulgou um ranking informando quais são as melhores empresas para trabalhar no Rio de Janeiro e curiosamente [VIDEO], muitas grandes companhias ficaram de fora, enquanto outras menores entraram na lista.
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